Patrícia Campos Borja
A

experiência da URSS com a economia planificada pelo Estado foi a fonte inspiradora do planejamento regional e urbano. Posteriormente, essa ação de planejamento do Estado foi ampliada, posteriormente, após a Segunda Guerra Mundial, quando os países passam a adotar esta atividade não só para reconstruir as cidades destruídas pela guerra, dotando-as de ordenamento e estruturação, mas também para enfrentar às repercussões sociais e econômicas da crise do capitalismo. Nesse contexto, são estabelecidas as condições históricas para um pacto social entre capital e trabalho, inaugurando as bases do chamado Estado do Bem–Estar Social. Para a estruturação desse Estado emerge a necessidade de estabelecer ações planejadas para adoção das políticas sociais capazes de dotar a classe trabalhadora de condições de vida que garantissem a sua reprodução social e, consequentemente, a produção de capital. Esse movimento constitui-se a gênese do planejamento urbano.

Embora o Estado de Bem-Estar Social tenha, para a maioria dos países do mundo, se constituído apenas um referencial teórico, não se pode deixar de lado sua influência no processo de planejamento. A história revelou que, na sociedade de mercado, o planejamento conviveu com a contradição entre o discurso do interesse coletivo e a necessidade da manutenção da precariedade e fragmentação das infra-estruturas da produção, inclusive as espaciais, como forma de garantir a reprodução capitalista. Com o esvaziamento do Estado Provedor e o fortalecimento do Estado neoliberal, o descompasso entre o discurso e a prática diminui devido à estratégia de fragilização do aparelho do Estado na sociedade de mercado.

Influências
A experiência militar influenciou fortemente a ação de planejamento, a exemplo das técnicas de previsão de eventos, busca da eficiência, estabelecimento de estratégias de ação, definição dos percursos ótimos, eleições de alvos, necessidade de fazer previsões. Até hoje as técnicas militares possibilitam a ampliação dos instrumentos de planejamento, como pode atestar o uso das fotos de satélites, dentre outros.

Comentários

  1. Representantes de Entidades, Organizações e Movimentos Sociais, para participarem da Seminário de Homologação e Reestruturação do Colegiado do Território Baixo Sul

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Este relatório tem como objetivo considerar os aspectos pedagógicos, afetivo e social que permeiam o processo de aprendizagens das crianças. É relevante que a criança aprenda a expressar suas ideias e opiniões, participando ativamente de seu próprio processo de aprendizagem fora dentro do Reforço escolar. Portanto o Reforço busca a estimular os alunos a aprender gradativamente a selecionar, assimilar, interpretar, reformular, intuir, estimar, explicar e comunicar-se.Este período representa um momento de reflexões sobre a nossa prática pedagógica e, por conseguinte, observar os avanços ou dificuldades de nossos alunos, no que diz respeito os conteúdos pedagógicos. Através das atividades desenvolvidas neste período podemos observar quais habilidades nossos alunos conseguiram assimilar e quais necessitam aprimorar.Em síntese, é de fundamental importância a participação da família na vida escolar de seus filhos,pois estes estímulos, tanto da escola como na vida cotidiana, levara à formação de cidadãos com conhecimento, conscientes do seu papel na sociedade.Uma das finalidades essenciais da educação é fazer com que a criança de hoje e, consequentemente, o homem de amanhã se baste a si mesmo. De modo geral, a turma é muito entrosada. Ajudam-se uns aos outros, opinam nas tarefas uns dos outros e gostam de realizar as atividades em grupo, encontrando algumas dificuldades apenas no que diz respeito a divisão ou uso comum de materiais e brinquedos. A linguagem está em desenvolvimento e a maior parte dos alunos ainda apresenta um falar bastante infantilizado, com a difícil articulação de algumas palavras e ocorrência de troca de fonemas, o que não é incentivado. Exercícios como recontar histórias ou cantar músicas, contar em voz alta e dialogar tem sido realizado. Bastantes participativos todos já realizam as tarefas rotineiras, que ainda estão num processo de adaptação ao meio, aos outros e acostumando-se a seguir regras preestabelecidas.. Todos são bastante ativos e enérgicos, o que também é típico da faixa etária, à exceção de alguns alunos, que tem sido incentivado a interagir mais com o grupo. As atividades e jogos têm sido de vital importância para melhorar a adaptação e socialização. Os momentos de dramatização, canto e reconto também, assim como a utilização de brinquedos ao ar livre. Em relação à assimilação e fixação dos conteúdos alguns alunos são excelente, independente e realiza todas as atividades os menores já tem uma pouca dificuldades portanto são muito bom, porém tem necessidade de consultar o professor. Concentração e atenção às explicações em sala de aula Como já estamos acostumados a ver nem todos os alunos são participativo porem há alunos que participa e outros que e participativo, mas se empolga demais o que às vezes atrapalha e não presta atenção nas aulas. AVALIAÇÃO; Normalmente as avaliações dos alunos são realizadas de forma bimestral e registradas de forma que seja possível verificar o progresso ou não do aluno em diferentes aspectos educacionais sendo que são avaliado no Bairro do Luis 15 manha e 11 a tarde / chan da vila 16 manha 11 a tarde e pina 15 manha 14 a tarde , avaliando sua participação nas atividades e também sua frequência nas aulas portanto são 82 alunos avaliados dentro do projeto Aprender Para Viver Melhor.